domingo, 3 de maio de 2009



- Quase todos desacretidam que amizades ainda existem, não importando com quem seja. Se é amigo, irmão, um primo, alguém que você queira próximo, alguém que te entenda, que compreenda tudo o que acontece com você. Uma pessoa para poder dividir tudo, momentos felizes, e os tristes também, que está disposto á te ouvir chorar no telefone, ouvir sua angústia e medo, alguém que te dê cólo. Um alguém que sempre está com você, que você confie cegamente, sabendo que não será lesado ou traído por esse alguém, alguém te conheça mais que você mesmo.

Temos que dar o devido valor que elas merecem, em dias como esses, coisas assim não acontecem mais. Chega a ser engraçado quando eu falo sobre isso, todos começam a rir da minha cara, ninguém acredita mais em ninguém, isso é tão desumano. Faço tudo pelos camaradas na boa vontade, e eles fazem por mim também, graças a deus somos uma família muito unida, dentro de nosso círculo de confiança.

Engraçado mesmo foi ontem, fomos na virada cultural, vários shows, vários fatos um tanto pitorescos, rimos bastante, mais no meio do rolê me bateu uma revolta. De cara foi meio cansativo mais nada estressante, fomos a pé até a estação de trem, fomos no shopping encontar o Lú, e no fim das contas o viadinho rateou de ir, mó triste. Encontramos um pessoal na estação, e fomos para lá, muitos vandalos idiotas dentro dos trens, das estações, quebrando coisas sem necessidade, coisa de gente que nunca saiu de casa para fazaer um rolê legal. Fomos até o Brás, pegar o metro sentido Barra Funda, pra descer no Anhangabáu, um povo chutando tudo, quebrando coisas, batendo nas placas, fiquei me perguntando como é que eles tem capacidade de cometer tal ato? Só ficava ouvindo, o governo paga, o povo gritando o nome daquele time medíucre, dizendo ser louco por ele, isso justifica o vandalismo? Quebrar sem motivo, e ainda dizer que o governo vai pagar, Porra! o dinheiro que esses filhos da puta gastam saem de nossos bolsos, então é isso? Ficar se matando para pagar caro em tudo, inclusive nos impostos, pra eles gastarem com luxos e mais luxos e com coisas que não precisariam ser gastas? Só pra gastar o dinehiro dos cófres públicos? Isso só mostra o quanto nosso povo é burro e não tem um pingo de instrução. Isso é triste, boa parte desses otários que atacam o tal sistema(eu ouvi essa babaquice ontem), não frequentam escolas, se frequantam causam com tudo lá, desrespeitam os mestres, eles estão fazendo o jogo do tal sistema, estudar pra serem burros, e se reproduzirem e dar origem a iguais á eles, e os idiotas caem de cabeça nesse plano insano. Bem chega de falar sobre isso, vamos ás partes boas.

Chegando lá muuuuuita gente, saindo de toda parte, saindo pelo ladrão, todo mundo com um sorriso no rosto, todo mundo bem disposto á enfrentar a noite fria paulistâna, uma vibe boa nas ruas, tinha gente assistindo á programação, tinha shows independentes nas ruas, gente fazendo malabares, gente recitando poesia, cantando, poderia ter virada cultural todas as semanas se dependesse de mim. Fomos até a República, rolaram uns shows ótimos lá, assisti uns quinze minutos o Camisa de Vênus, afinal eu sou fã, a única coisa que fudeu foi o show do Marcelo Camelo na mesma hora, fomos pra lá, muito fóda o show dele, perfeito cara! Fiquei muito perto do palco, encontrei uma rota estratégica que fez eu ficar na frente da grade, só tive que conversar com um mike lá, simpático ele. Fiquei lá até ele sair do palco, depois teve estilo um tributo ao Tim, curti também, foi muito bom.

Saímos da avenida São João, fomos até a República de novo, aliás, fomos e voltamos umas cinco vezes, cansou. Passamos por um bequinho que tava rolando um show de Hc beem leve, tocaram umas músicas legais, tinha um povo dançando, eu como já estava meio alegre, só duas garrafas de gin foram pro saco, resolvi dançar. Dançar é tão bom, eu nem curto muito por que eu não sei, só quando eu to feliz.

Foi nessa hora que eu me estressei um pouco. Começou a tocar California Sun, música da minha banda favorita, comecei a dançar com uma garota que estava na minha frente, Juliane era o nome dela, muuito fofa, simpática, todos os adjetivos que podem definir uma menina, dançamos e dançamos, ficamos junto com um povo que estava lá com ela, os meninos olhando para as amigas dela com aquele olhar de lobo mau, e eu na tranqüilidade. Ela ficou rindo das minhas piadas sem graça enquanto conversávamos, ficou falando do meu estilo feio, que ela disse ser legal, original, grunge, punk, pop, dá pra conciliar tudo isso? hahahahahaha. Meu cabelo bagunçado, meu jeito desengonçado de segurar o violão, fiquei meio sem graça, confesso. Os meninos começaram a me pilhar pra tentar beijar ela, nem me senti bem, apesar dela ser atraente, eu não vi nossa conversa com um olhar maldoso, é só amizade. Foi ai que o Gu lançou a frase tosca do meu irmão, quem tem amizade com mulher é cabeleleiro, aquilo me deixou puto. Então homem não pode ter amizade com mulher? Desde quando inventaram isso? Que absurdo!

Enfim, apesar dos pesares foi bom, ficamos com ela e as amigas dela até o final do show do Matanza, que foi ótimo também, gritei e pulei pra caralho, todo mundo curtiu até mesmo aqueles que torcem o nariz pra eles, deu nossa hora, estavámos meio cansados já, todos fomos embora. Uma fila imensa no metro, muito empurra-empurra, que saco, enfim, fomos pra casa, e a Ju esqueceu o Ray Ban vermelho dela comigo, que wayfarer charmoso, e o celular também, só percebi isso quando cheguei em casa, ela tinha me passado o msn dela, de qualquer jeito ia ter como falar com ela, procurei na agenda do celular o número da casa dela e liguei, vou ter que fazer mó rolê pra levar mais tudo bem ;P

A parte boa de tudo isso foi que eu acho que ganhei uma amiga, e como diz minha mãe, melhor uma amiga do que uma ex-namorada.

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