quarta-feira, 10 de novembro de 2010

sem ideias, sem ideais

De onde vem toda essa mágoa? Onde podemos encontrar paz? Um turbilhão de pensamentos e expectativas passa dentro de tantas cabeças... Por quê? Como tudo isso começou? Afinal, por que o ser humano especula tanto? Fazemos planos para quê?
Parece que sou fardado ao fracasso, ao fim. Vejo todas as minhas esperanças se esvaindo, cada segundo, acabou. Quanto pessimismo, horrível, mais é real. As vezes penso que fui projetado para o falhar, para quebrar.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Eu sei que você sabe.

Não sei porque, ainda insisto em pensar em ti. Faz tanto tempo, ou não? Quero sentir seu abraço novamente, sua voz delicada, fina. Quero ver seu caminhar elegante, exuberante, seu sorriso e rosto meigo de menina.
Vejo você daqui, observo, caminho de um lado a outro feito barata tonta, arquitetando planos para te ter aqui comigo, em meus braços. Por que está tão longe de mim, por quê? Me esqueceu, ou quis me esquecer? ... Isso eu não posso saber, mais imagino.
E se eu falasse que ainda te quero? O que você faria?
Eu estou aqui, tá? Eu ainda estou te aguardando, e não quero que você espere mais, venha logo!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

...

Perdoa-me, ou não se quiser, é um direito seu. Agi de maneira inconsciente sim, assumi os riscos, mas não imaginei que tomariam tais proporções. Nunca quis que tudo isso terminasse dessa maneira, magoados, machucados, você nutrindo esse sentimento ruim sobre eu.
Jamais quis te ferir, e achei que não faria você chorar, e fiz. Procuro evitar exames de consciência, pois sei que irei ficar um tanto perturbado, e em meio desse turbilhão de informações e afirmações ando um pouco perdido, desnorteado.
Perdoa-me Marília, só quis te fazer feliz, e falhei. Só quis o bem, seus olhos nos meus, a troca de carinhos, nossos abraços e brincadeiras junto do solo. Te idealizei desde o princípio, e tenho certeza que esse foi meu maior erro, te querer demais, gostar demais de você, te amar demais.
Faça seu julgamento, faça o que quiser. Não tenho orador ou doutor para articular minha defesa, fico isento de meus direitos. Eu fui, e sou, réu confesso. Expondo a tudo e todos minhas intenções sinceras, eu te quis, e cometi o maior erro de todos, vou pagar essa sentença para todo o resto de minha vida.
Carregando a culpa, um fardo, será perpértuo, na eternidade longe de você.
Perdoa-me, pois não conseguirei me perdoar.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Você entende?

Desde os primórdios da história, o homem tenta desvendar algo que é intrigável para boa parte das pessoas que já tentar racionalizar essa sensação-e não conseguiram- afinal, de que é feito o amor?
Seus praticantes não sabem como ele se faz, de que maneira se transforma, e como ele persiste ao tempo. Por quê somos tão carentes desse sentimento? O quê ele faz para que seja tão desejado e inesquecível?
Particularmente acho que o amor se forma de uma maneira confusa e estranha, se ele o faz de pequenas coisas e detalhes, de dentro para fora. Só conseguimos senti-lo se estivermos cheios dele, certo? Talvez sim, ou não. Ele não tem estereótipo definido, então como saber se está acontecendo?
Ultimamente acho que venho emanando esse sentimento, mais sem real intenção de me prender em algo concreto. Estar mais para viver cada minuto-o momento-aqui e agora intensamente!
Isso tem atormentado meu sono com frequência, fico me perguntando se desaprendi o que seria o verdadeiro amor?
Talvez ele tenha mudado, ou o escritor redefiniu sua maneira de pensar?

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Por quê arriscar?


É possível explicar? Querermos subir uma escada que mais cedo ou mais tarde vai te levar até um precipício, chegando lá, vai ser um acaminho sem volta, você vai ter que pular. Aí você caí, aé lei, é certo. Se espatifa, se machuca, após trilhar um caminho de prazer e alegria,vivendo de gozação, prazer e felicidade, você se sento como se fosse um semi-deus, mais você não é, quando você olha daqui, debaixo, você percebe que você é só mais um humano, mais um mortal.
Se levantar,caminhar como um bebê, passo a passo, com dificuldade, você não pode ver nada, você não se permite ver nada, você se tenta se manter cego para não enxergar a verdade. Treva, quando você resolve enxegar tudo aquilo á sua volta, esfria, e você não desencana, os pensamentos ficam martelando dentro da cabeça. E agora, como você pode saber o que vai fazer? Quando tudo o que você achava certo, e confiava, por parte, acabou?
Apostas são apostas, nesse jogo, nessa vida, nos colocamos á prova, nos arriscamos, sabendo que a chance de acertar ou errar, perder ou ganhar, sempre é igual. Eu não acho um problema você se arriscar, e perder,cair, com isso você aprende mais e mais. Porém o que vai em jogo quase sempre, não é material,e se fosse, não existiria, tudo o que é material pode se conquistar várias e várias vezes, e quando é você? O seu eu, você, sem medo, sem pudor, sem limites, seus sonhos, seus planos, seus objetivos. O seu amor, o seu coração.
Você perde, você vê que tudo aquilo que você viveu foi bom, e vê que aquilo nunca mais voltará,á partir daí você vive de passado, você vive de bons momentos, você perde o agora, pára o tempo, não existe mais presente, agora, só existe saudade!
Existe um modo de superar essas perdas? Existe algum modo de esquecer? Existe algum jeito de sair dessa situação?
Pode até tentar, mais por experiência própria, acho que pra quase ninguém dá certo. Aquele flerte, abraços, beijos,se não existir amor de verdade, não existe nada. Primeiro você sente raiva, um medo, nojo. Quero ver que já teve um amor de verdade, e tentou se enganar, que olhou dentro dos olhos de um outro alguém, e não viu quem e o que queria, eu quero ver, quando nãoé aquela sintonia de pensamentos, aquela relação que existe em lugares que muita gente não conhece e nem vai conhecer, ...enfim, é a vida, só acontece o que tem de acontecer.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Tranquilidade


Você sente, você tem medo, você mente, mente pra si mesmo, se esconde, pra que? Mostre, que você é capaz.
Alguns vivem de amor, alguns vivem de fantasia, outros vivem de momentos, particularmente, eu prefiro viver de prazer.
Os prazeres da vida fazem você esquecer, de todos os males que citei anteriormente, você se sente algo que você é por parte, mais tem medo de assumir, se sente o poderoso, intocável, e aqueles que estão ao seu redor são todos incapazes, passivamente incapazes de conseguir seguir alguém como você.
Eu nem tento olhar diretamente para o espelho, os comentários á volta são que minha face é assustadora, e eu amo isso. Posso não impressionar pelo porte, mais o que realmente vale são os atributos, e quem conhece sabe e espera o que há de vir, porém quem não está ciente, se surpreende.
Aquele frio na barriga, o receio, tento desistir, mais me sinto amparado. Aquele frio páira ao redor, vai subindo lentamente, eu tento desviar, nada me impede, nem eu mesmo, escuto aquela voz dizer que estou pronto, que eu devo consumir, que é a hora de agir. Sem hesitar eu o faço, aquela cara de medo, pedir perdão e se sentir culpado agora não adianta de nada, são gritos, murmuros, agora deus não te escuta, e se escuta, não pode fazer nada por você. Quando é dada a missão, ela tem de ser feita, á quaisquer custos, missão dada é missão cumprida.
Todos nós erramos, todos nós não estamos isentos da responsabilidade de errar. Todos pagam por seus erros, não importa o tamanho do seu erro, ou porque você errou, você vai pagar pelo que fez. A solução seria tentar errar com moderação, agindo com parcimônia. Tentar curar, consertar o que fez, não o remedia, só piora. Cada vez que abre a boca só está se comprometendo mais e mais, então... silêncio!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Eu me odeio, isso é fato!


Eu vivo olhando para trás, tentando encontrar algo essêncial que eu não tenha feito que mais tarde viria causar esse fim trágico. Me vejo de longe, cruzo comigo mesmo em lugares que eu nunca fui, me encontro em destroços, todo o tempo parece faltar aquilo, aquilo que faz diferença. Eu tomo um porre, eu fico quieto, eu observo tudo ao meu redor, as mesas, os amigos ao seu redor, os casais. Aquela vida noturna que todos querem ter para mim é falta de opção, no meu caso a boêmia é uma depressão.

Eu me vejo aqui, espalhado na minha cama, eu viro de um lado para o outro, não consigo dormir. Eu preciso, é, eu odeio admitir mais eu preciso de café, de cigarros, eu preciso de gin. Na verdade, ninguém precisa disso para se sentir um todo, isso ameniza, momentâneamente, logo o vazio volta e me toma, fui racional em ter cautela para não me machucar e nem me fazer sentir dor, mas é, eu não consegui, acho que sofreria menos.

Procuro tentar entender por que são as coisas bobas que são essenciais, coisas sem sentido, eu me levanto, abro os olhos, eu vejo meu quarto, eu vejo desordem, eu escuto meu rádio parecer estar perdido, buscando rádios que estão fora do ar, eu saio da cama. Eu tento respirar,eu tento me virar como eu posso, eu faço de tudo para que o dia fique melhor e ao final de mais um dia, vejo que eu falhei, explique isso, busque algo racional o bastante e dê seu diagnóstico, tente pensar como eu e veja algo concreto sobre tudo isso.

Eu não me perdoo, eu me culpo, eu tenho me auto-destruído, eu não consegui chorar quando precisava e não tenho conseguido chorar últimamente. Sou fardado a isso, eu tenho que se forte, eu tenho que cuidar do que é nosso, nossos interesses, nossos familiares, defender esse ideal é tão difícil, não há maneira de substituí-lo. Eu estou a beira de um novo colapso nervoso.