quarta-feira, 29 de setembro de 2010

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Perdoa-me, ou não se quiser, é um direito seu. Agi de maneira inconsciente sim, assumi os riscos, mas não imaginei que tomariam tais proporções. Nunca quis que tudo isso terminasse dessa maneira, magoados, machucados, você nutrindo esse sentimento ruim sobre eu.
Jamais quis te ferir, e achei que não faria você chorar, e fiz. Procuro evitar exames de consciência, pois sei que irei ficar um tanto perturbado, e em meio desse turbilhão de informações e afirmações ando um pouco perdido, desnorteado.
Perdoa-me Marília, só quis te fazer feliz, e falhei. Só quis o bem, seus olhos nos meus, a troca de carinhos, nossos abraços e brincadeiras junto do solo. Te idealizei desde o princípio, e tenho certeza que esse foi meu maior erro, te querer demais, gostar demais de você, te amar demais.
Faça seu julgamento, faça o que quiser. Não tenho orador ou doutor para articular minha defesa, fico isento de meus direitos. Eu fui, e sou, réu confesso. Expondo a tudo e todos minhas intenções sinceras, eu te quis, e cometi o maior erro de todos, vou pagar essa sentença para todo o resto de minha vida.
Carregando a culpa, um fardo, será perpértuo, na eternidade longe de você.
Perdoa-me, pois não conseguirei me perdoar.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Você entende?

Desde os primórdios da história, o homem tenta desvendar algo que é intrigável para boa parte das pessoas que já tentar racionalizar essa sensação-e não conseguiram- afinal, de que é feito o amor?
Seus praticantes não sabem como ele se faz, de que maneira se transforma, e como ele persiste ao tempo. Por quê somos tão carentes desse sentimento? O quê ele faz para que seja tão desejado e inesquecível?
Particularmente acho que o amor se forma de uma maneira confusa e estranha, se ele o faz de pequenas coisas e detalhes, de dentro para fora. Só conseguimos senti-lo se estivermos cheios dele, certo? Talvez sim, ou não. Ele não tem estereótipo definido, então como saber se está acontecendo?
Ultimamente acho que venho emanando esse sentimento, mais sem real intenção de me prender em algo concreto. Estar mais para viver cada minuto-o momento-aqui e agora intensamente!
Isso tem atormentado meu sono com frequência, fico me perguntando se desaprendi o que seria o verdadeiro amor?
Talvez ele tenha mudado, ou o escritor redefiniu sua maneira de pensar?